Desapareceram da floresta os pirilampos Nem pelos caminhos agrestes nem nos silvados assomam Agora só as máscaras flutuantes sobre o nada se cumprimentam Escondendo carpidos adornando desapontamentos Rasgando espaços onde mães esquecem os filhos em frações de tempos Injetando estupefacientes hipnóticos segregados pela recreação da avareza Que escraviza progenitores rebentando-lhes com a vontade Erguem-se esquadrões de fuzilamento disfarçados de benfeitores Dissemina-se no corpo um sangramento ininterrupto Um ácido corrosivo que ateia por dentro E baralha as palavras em acasalamento frenético Facultando intimações do poder embrutecido No bulício dos milheirais transgénicos Imbuídos de um fascismo contaminado de cérebros sádicos Imbecis alheios à decadência ambiental Em que vive o exército anulador de inimigos Criados nas suas próprias veias Genocídios arquitetados nas próprias teias Agora os melros e as poupas dejetam sobre os bancos dos