Os corpos mutilados acompanham a mecânica terrestre
Variada e agreste perante os empurrões em osmose
Que degeneram em acelerações incontroladas
Causadoras de embates em ascensão de miragens
Enquanto pontos minúsculos se debatem pensativos
Na corrente de força bruta e indiferente
Aos cortes profundos da animalidade em metamorfose
O fogo explode sobre a velocidade da passarada
Que sobrevoa as catástrofes inevitáveis
Por entre flutuadores de fornalhas acesas
Enquanto os bailarinos empreendem as piruetas
estonteantes
Contrariando o magnetismo da terra que alterada
Põe a nu as suas feridas rasgadas e suturadas
A hidrostática falseia as ondulações dos cetáceos
Que dão à costa aproveitando as correntes termodinâmicas
Em ascensão de improviso onde os desperdícios flutuam
em mictórios
Enganadores de magnetismos armadilhados pelos circuitos
humanos
Geradores de desastres em refração onde os mares
côncavos
Devoram as embarcações e as redes de pesca
Na afronta da reflexão dos espelhos ondulatórios
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