As gotas de água ampliam a perspetiva cinzenta das
árvores nuas
Pela lente do sonho pardacento por entre o
cruzamento
De pinceladas alvoraçadas sobre o informe volátil
Dos elos quebráveis no despertar das projeções
cruas
Os falantes não se dão conta da realidade
subjetiva
Estendida em palpação nos veludos dourados de um
sol invasor
Lançando dardos e fluídos espevitando o verbo
Peneira diluída na força da expressão da vida
A refração hipnotiza as condutas de oxigénio
Onde florescem catos sobre o prisma da perfeição
das molduras
Qual afago ajustado na delicadeza do toque em
transe
E no renascer da cópia enlaçando o raspar das
esquinas
Trocando infinitas faculdades em truques mágicos
Denunciadores de danças ancestrais conturbando
rituais de animação
Teatro de tragédias abissais onde a ação se
expande
Em fria argamassa de paraísos e infernos
Gerados no sopro eterno dos mistérios
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