A insurreição do infinito provoca o choque em cadeia
Na vida banal dos estábulos e nos matadouros
Enquanto os omnívoros se alimentam insaciáveis por
degustações
Mundanos caprichos deteriorados ignorantes e envaidecidos
Provocando o colapso das vidas humanas das
sociedades
Que se vergam aos monstros de escalpes enraivecidos
Há um contentor a rebentar na imundície de selvajaria
Que devolve o troco embrulhado como presente
Na desastrosa e incontrolável pandemia
Enquanto os domínios se entranham e tocam
Copulam desenvergonhados e oportunistas sem freio nem
medida
Explodindo com as finanças derrubando a frágil
economia
E cada empresa vacila com a ameaça de trambolhão desfalque
e falida
O submundo biológico compete com a fragilidade do
esqueleto humano
E o flagelo instala-se sorridente em danças de Karma
universal
Perante as momices imbecis de acumulação neurótica
compulsiva
Treme a gastronomia capitalista enquanto o flagelo
espreita matreiro
Mata dolorosamente os indigentes os sem abrigo
Os que nem para comer nem para a saúde têm dinheiro
Mas quem detém as esmeraldas o ouro os palácios e milionário
é
Nas suas mansões longe da degradação dos ajuntamentos
Também se asfixia impotente nesta horrorosa e neutra
vergasta maré
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