As camas de terra circundam os fetos em oração
Às mães que debandam para esconderijos fugindo dos
alacraus
Que enlouquecidos pelos complexos de inferioridade
Resolvem incutir ferroadas por entre labaredas de
paixão
Os floreados das galerias de entubação criam
armistícios e sortilégios
Perante as bocas ávidas em devoção
Protuberâncias acanhadas na languidez dos
preguiçosos
Lambendo os restos e camuflando os membros
Nas ventilações das fornalhas em trocadilhos
ociosos
Os fungos agitam-se no processo ambulatório do
cordão umbilical
Onde o vampiro marca o passo sequioso pelo vinho
da sagração
Lança o engodo reparte o farnel e sacia o narcisismo
Preso no sepulcro do alheamento da tina do batismo
Cogumelos agitam-se no folclore das pigmentações
No intermédio do ser e não ser retesando os
minérios
Nas andanças dos estratos e das segmentações
Da perpetuidade trapezista onde se equilibram as
bestas
No bico afiado da espada do rei desequilibrado e
deposto
Endiabrado de mil caras ditador crápula sem rosto
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